Pesquisa Científica
A base científica por trás das métricas Run Analytics
Run Analytics baseia-se em décadas de pesquisa em fisiologia do exercício e ciência esportiva. Cada métrica e algoritmo é fundamentado em estudos revisados por pares e métodos cientificamente validados.
Fundamentos Científicos
🔬 Transparência Científica
Acreditamos na transparência completa. Todas as nossas fórmulas, métodos e referências científicas são publicamente disponíveis. Não usamos algoritmos proprietários de "caixa preta" - você pode verificar exatamente como calculamos cada métrica.
📚 Baseado em Evidência
Cada recurso Run Analytics é baseado em pesquisa científica estabelecida. Não inventamos métricas - implementamos métodos comprovados da literatura de fisiologia do exercício de forma acessível.
Pesquisa-Chave por Métrica
Velocidade Crítica de Corrida (VCC)
O conceito de velocidade crítica foi estabelecido através de pesquisa pioneira na Universidade de Osaka:
Wakayoshi et al. (1992)
"Determination and validity of critical velocity as an index of running performance in the competitive runner"
European Journal of Applied Physiology, 64(2), 153-157
Estabeleceu VCC como indicador válido de performance de corrida com forte correlação (r = 0.818) com VO₂ no limiar anaeróbico.
Wakayoshi et al. (1992)
"A simple method for determining critical speed as running fatigue threshold"
International Journal of Sports Medicine, 13(5), 367-371
Demonstrou que VCC corresponde ao limiar de fadiga de corrida e pode ser determinada através de método simples de teste de campo.
Wakayoshi et al. (1993)
"Does critical running velocity represent exercise intensity at maximal lactate steady state?"
European Journal of Applied Physiology, 66(1), 90-95
Confirmou que VCC representa intensidade de exercício no estado estável máximo de lactato (4 mmol/L).
Training Stress Score (TSS)
O sistema TSS foi desenvolvido pelo Dr. Andrew Coggan e é amplamente validado na literatura de treino:
Coggan & Allen (2006)
"Training and Racing with a Power Meter"
VeloPress
Introduziu o conceito de Training Stress Score e Performance Management Chart para quantificação objetiva de carga de treino.
Banister et al. (1975)
"A systems model of training for athletic performance"
Australian Journal of Sports Medicine, 7(3), 57-61
Modelo fundamental fitness-fadiga que fundamenta os conceitos CTL/ATL/TSB.
Busso (2003)
"Variable dose-response relationship between exercise training and performance"
Medicine & Science in Sports & Exercise, 35(7), 1188-1195
Validou modelos dose-resposta para treino de resistência, suportando abordagens de quantificação de carga de treino.
VO₂máx e Capacidade Aeróbica
VO₂máx é uma das métricas mais estudadas na fisiologia do exercício:
Bassett & Howley (2000)
"Limiting factors for maximum oxygen uptake and determinants of endurance performance"
Medicine & Science in Sports & Exercise, 32(1), 70-84
Revisão abrangente dos fatores limitantes para VO₂máx e determinantes de performance de resistência.
Jones & Carter (2000)
"The effect of endurance training on parameters of aerobic fitness"
Sports Medicine, 29(6), 373-386
Demonstrou treinabilidade do VO₂máx e fatores que influenciam adaptação aeróbica.
Zonas de Treino e Periodização
Treino baseado em zonas é suportado por extensa pesquisa em periodização:
Seiler (2010)
"What is best practice for training intensity and duration distribution in endurance athletes?"
International Journal of Sports Physiology and Performance, 5(3), 276-291
Estabeleceu o modelo de treino polarizado (80/20) usado por atletas de resistência de elite.
Laursen & Jenkins (2002)
"The scientific basis for high-intensity interval training"
Sports Medicine, 32(1), 53-73
Base científica para treino intervalado de alta intensidade e suas adaptações fisiológicas.
Eficiência de Corrida e Economia
Economia de corrida é fator crítico de performance bem documentado:
Saunders et al. (2004)
"Factors affecting running economy in trained distance runners"
Sports Medicine, 34(7), 465-485
Revisão abrangente dos fatores que afetam economia de corrida e sua importância para performance.
Barnes & Kilding (2015)
"Running economy: measurement, norms, and determining factors"
Sports Medicine - Open, 1(1), 8
Métodos modernos para medir economia de corrida e fatores determinantes.
Validação Contínua
A ciência esportiva evolui constantemente. Comprometemo-nos a:
- Acompanhar pesquisa emergente em fisiologia do exercício
- Atualizar métodos quando evidência superior emerge
- Colaborar com pesquisadores para validar nossas implementações
- Manter transparência sobre limitações e incertezas
Limitações e Considerações
Variabilidade Individual
Embora baseadas em pesquisa populacional, métricas individuais podem variar devido a:
- Genética individual
- Histórico de treino
- Fatores ambientais
- Estado de saúde
Precisão de Dados
A precisão das métricas depende de:
- Qualidade dos dados de entrada (GPS, frequência cardíaca)
- Consistência nas condições de teste
- Calibração adequada de dispositivos
Contexto de Aplicação
Métricas devem ser interpretadas considerando:
- Objetivos específicos do atleta
- Fase de treino atual
- Fatores de estilo de vida
- Orientação profissional quando apropriado
Contribuindo para a Ciência
Run Analytics contribui para o avanço da ciência esportiva através de:
📊 Democratização de Dados
Tornando métricas científicas acessíveis a todos os corredores, não apenas atletas elite com acesso a laboratórios.
🔍 Implementação Transparente
Fornecendo implementações abertas e verificáveis de métodos científicos estabelecidos.
🛡️ Pesquisa Ética
Demonstrando que análise avançada é possível sem comprometer privacidade de dados dos atletas.
Recursos Adicionais
🤝 Colaboração Científica
Somos abertos a colaborações com pesquisadores, universidades e organizações esportivas interessadas em validar ou expandir nossos métodos. Entre em contato em research@runanalytics.app para discutir oportunidades.
Teste gratuito de 7 dias • Baseado em pesquisa • Transparente